Maria Madureira na Coreia d oSul
Maria Madureira Loureiro
Um ano na Coreia do Sul
Maria Madureira Loureiro, obteve uma bolsa anual da Fundação Oriente para aperfeiçoar os seus conhecimentos de coreano durante o corrente ano letivo. Partiu para lá no fim de de Novembro e conta-nos agora a sua experiência em texto e imagens.
Para quem está habituado aos
Invernos de Lisboa o Inverno na Coreia pode ser um desafio. Especialmente
quando não se possuem as ferramentas corretas.
Eis o que aprendi até agora: camadas são essenciais. Leggings por debaixo das calças é o meu novo normal.
E os 'hot packs' que se podem comprar nas lojas de conveniência são armas de peso (parecem-se com pequenas almofadas que ficam quentes quando agitadas).
Mas quanto frio faz ao certo perguntar-se-ão. Digamos que se a temperatura média for 0 graus é comum o uso da frase 'Hoje não está nada mau'. Apesar do frio intenso ainda só houve um nevão que deixou a cidade extremamente bonita e extremamente escorregadia.
Eis o que aprendi até agora: camadas são essenciais. Leggings por debaixo das calças é o meu novo normal.
E os 'hot packs' que se podem comprar nas lojas de conveniência são armas de peso (parecem-se com pequenas almofadas que ficam quentes quando agitadas).
Mas quanto frio faz ao certo perguntar-se-ão. Digamos que se a temperatura média for 0 graus é comum o uso da frase 'Hoje não está nada mau'. Apesar do frio intenso ainda só houve um nevão que deixou a cidade extremamente bonita e extremamente escorregadia.
Depois de dominar as competências necessárias para enfrentar o frio há que adquirir (ou no meu caso relembrar) outras competências necessárias à uma sobrevivência na Coreia do Sul. Tais como navegar nos transportes públicos e estimar apenas com o olhar o nível de picante da comida que acabamos de pedir no restaurante sem ter muita certeza do que é. O que posso garantir é que independentemente do nível de picante a comida será deliciosa.
Na minha
qualidade de portuguesa, criada a comida caseira de uma avó portuguesa, posso
afirmar que os meus padrões são razoavelmente elevados. Apesar disso a comida
coreana nunca deixa de me surpreender, pela positiva.
Depois de estabelecer as fundações da vida quotidiana foi necessário concentrar os esforços na vida académica.
O primeiro semestre de aulas foi intenso mas terminou bem. Posso agora confirmar o gosto particular dos educadores coreanos por (muitos) trabalhos de casa.
Aguarda-me agora um mês de férias que espero poder aproveitar para explorar um pouco mais.
E a partir de Março ou Abril esperam-me as cerejeiras em flor.
Apesar de estar familiariza com o
país viver fora é sempre um desafio. Felizmente tenho a sorte de ter uma boa
rede de apoio de amigo antigos e de ter feito novos amigos. Entre as novas pessoas
que conheci encontra-se uma portuguesa, que já vive na Coreia há muito mais
tempo e que, gentilmente, se disponibilizou para partilhar comigo o seu
conhecimento. (Obrigada Joana)
Apesar do frio e dos dias de aulas
e trabalho intensos está a ser uma óptima experiência. Sinto-me extremamente
grata por ter a oportunidade de estar de volta a viver na capital da Coreia do
Sul.
A todos os que ainda não conhecem a
Coreia é uma viagem que recomendo vivamente. Recomendo também que esperem pela
primavera.
Maria Madureira Loureiro
17 de fevereiro de 2019, Seul
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