Bolsas de estudo para aperfeiçoamento de Línguas e Culturas Orientais - Mandarim
Protocolo com a Universidade do Minho
Já há alguns anos que estabelecemos com a Universidade do Minho um protocolo de cooperação que tem variados âmbitos. Um deles versa precisamente a atribuição de 3 bolsas de estudo a estudantes do Mestrado da Universidade do Minho em Estudos Interculturais Português/Chinês, cujos estudantes beneficiados tem com este apoio a oportunidade de viver um ano lectivo na República Popular da China e aperfeiçoar os seus conhecimentos de Mandarim numa universidade chinesa, para alem de toda a experiência pessoal de viver um ano num pais como a China.
A Universidade do Minho teve este papel de pioneira nas licenciaturas e mestrados de estudos orientais em Portugal, impulsionadas pela nossa ex-bolseira Sun Lin, e que faz com que todos os anos 3 estudantes daquela Universidade tenham este prémio de poderem estudar um ano na R.P. China.
Apresentamos assim o testemunho de dois bolseiros acabados de regressar desta aventura.
Luis Leal - Universidade de Sun Yat Sen
( para quem quiser ver mais informações sobre esta universidade http://www.sysu.edu.cn/2012/en/about/about01/index.htm
Quero, em primeiro, agradecer o apoio da Fundação Oriente pois sem ele ser-me-ia impossível ter realizado este ano fantástico na China. A ajuda prestada pela Fundação foi imprescindível para mim e para muitos outros para que pudéssemos fazer um ano de estudo na China que é uma mais valia para o nosso desenvolvimento académico.
Esta oportunidade permitiu-me interagir com a cultura chinesa de uma forma muito próxima, conhecer os seus usos e costumes de forma directa e activa. Nas aulas sentimos o nível de exigência que os professores impunham, mas também a sua dedicação e empenho para que cada aluno conseguisse melhorar os seus conhecimentos. O contacto com os restantes alunos da universidade e o facto de poder fazer novos amigos permitiu-me conhecer o lado mais típico da China. Estes novos amigos ajudaram-me a aumentar os meus conhecimentos, a aprender e apreender o que está para além da sala de aula. Consegui também participar em várias actividades da Universidade; uma delas, a que mais me marcou, foi uma competição na qual juntamente com outros colegas representamos a nossa universidade e ficámos em terceiro lugar; Outra actividade em que participei, foi uma visita a uma escola secundária chinesa em que fiz uma apresentação sobre Portugal.
Na minha opinião, a Fundação Oriente faz um excelente trabalho ao apoiar alunos que não teriam nunca a possibilidade de participar num intercâmbio como este. Este apoio permitiu-me adquirir ferramentas e conhecimentos que, de outra forma, nunca seria possível obter. Por este motivo estou imensamente grato à Fundação Oriente pela extraordinária oportunidade que me proporcionou. Este ano lectivo foi importantíssimo para mim e jamais esquecerei o apoio que me foi dado e o quanto estou grato pela oportunidade que me deram.
Escolhi algumas fotos que ilustram, um pouco, o que foi este ano.
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Actividade realizada por uns colegas na biblioteca da província
de Guangzhou, sobre as relações entre a Rússia e a China
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Decorações
do ano novo chinês num parque perto da Universidade |
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Actividade
organizada pela universidade que consistia em levar alunos de diversos países
a uma escola secundária e fazer uma pequena apresentação sobre o nosso país. | | | | | |
Cláudia Teixeira
A realização de um sonho
Universidade de Sun Yat Sen
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a bolseira à entrada da Universidade |
Estudar mandarim foi um sonho que acalentei por muitos anos. A língua e a cultura chinesa desde sempre exerceram um grande fascínio sobre mim. No entanto sempre considerei esse fascínio como apenas um interesse, um passatempo, até ao momento em que decidi mudar de área profissional, anteriormente trabalhava como administrativa numa empresa, para perseguir o sonho de aprender mandarim e saber mais sobre a cultura chinesa e quem sabe exercer uma profissão na qual pudesse utilizar tudo o que iria aprender.
Em 2015 decidi ingressar na licenciatura de Estudos Orientais: Estudos Chineses e Japoneses na Universidade do Minho em Braga e posteriormente no mestrado de Estudos Interculturais Português/Chinês: Tradução, Formação e Comunicação Empresarial, no qual o primeiro ano é passado numa universidade na China. Estudar na China era um sonho longínquo que, graças à Fundação Oriente se tornou uma realidade!
Estudar um ano na China permitiu-me não só melhorar o mandarim até então estudado apenas em Portugal, mas também conhecer de perto a cultura e os hábitos chineses.
O meu primeiro ano de mestrado foi frequentado na Universidade de Sun Yat-Sen em Zhuhai, uma cidade na província de Cantão no sul da China.
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vista do Campus Universitário |
O primeiro impacto que tive na China foi o quão grande o país realmente é. O segundo impacto foi o facto de num primeiro momento não conseguir entender os chineses nem me conseguir fazer entender por eles, e só depois percebi que em Cantão o mandarim é influenciado pelo cantonês, o dialeto usado no dia a dia pelos cantonenses.
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